sábado, 12 de maio de 2012

Escrever

Escrevo. Descrevo.
Escrevo o vermelho da blusa, descrevo o rosa da cortina, escrevo a dor, descrevo o momento, escrevo pensamentos, descrevo sentimentos, escrevo a letra da música, descrevo o sentido do poema, escrevo o dia-a-dia, descrevo a fantasia, escrevo o concreto, descrevo o tangível, escrevo espumas, água, descrevo fome e angústia... Escrevo e descrevo. Seria como tirar de mim sem tirar. Me expressar, compartilhar e não me sufocar.
Minha mãe escreve também e desde sempre me ensinou a escrever. A muito tempo atrás eu sempre escrevia, criei esse hábito, entretanto em meio a mudanças turbulentas e minha adolescencia problemática eu simplismente perdi a inspiração muitas vezes, não exprimia o que sentia. Eu guardava, guardava, como um guarda-roupa quando você está sem paciência de limpá-lo e organizá-lo e você joga as roupas... Joga e joga até se tornar aquela montanha. Montanha de sentimentos e não sei como não explodi ainda, isso eu deixo bem claro: eu não sei como.
Por hora, de um tempo para cá, eu tenho necessidade de escrever, eu amo escrever. Uma das minhas essências e isso eu descobri sozinha... Não sei se é uma particularidade minha, mas em minha vida muitas coisas eu fiz sozinha e aprendi.
Enfim, escrever... extrair tudo isso que eu sinto.

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