domingo, 17 de junho de 2012

Deixar ir

Deixar livre, para ir. E como isso é difícil! Principalmente quando temos sentimentos, quando temos carinho e consideração por alguém e até um pouco de amor, é árduo tomar a decisão de deixar a pessoa livre. Hoje em dia muitas pessoas tem medo da distância, uma imagem de que é um sentimento ruim de saudades, e pode ser uma verdade nua e crua, pode ser mais ruim do que eu imagino, não poder tocar ou dar um beijo em uma pessoa que você ama porque ela está muito longe para isso: apenas em pensamentos.
Mas acredito que o tempo seja muito sábio e nos ajude a curar, a continuar. E deixar ser livre é contar com o tempo, para que o tempo passe e com ele você aprenda outras coisas, e que um dia chegue e você veja quem está distante. E para que você possa se movimentar, isso é de fato um dos detalhes mais vitais. Movimento, dinamismo. "Só o que está morto não muda". Deixar livre é isso, é mudar algo que você tem tanto apego e se desprender... Seja um sentimento, um pensamento, um objeto, algo que te faz mal. É como o perdão, não adianta todos do mundo te perdoarem se você não perdoa a si mesmo, isso é absoluto. Eu estou tentando DEIXAR... simplismente DEIXAR! Não me prender a mágoas, raivas, tristezas. É muito difícil, mas podemos tentar. Quero me desprender e deixar ser... O que vier!

Um comentário:

Edson Marques disse...

Obrigado pela citação da última frase do meu poema Mude: Só o que está morto não muda.


Se puder, veja o poema todo no blog Mude.

Flores...